Instituto Olívia Fischer, um espaço de acolhimento a pacientes oncológicos

31/10/2021
Sede fica na Av. São Miguel, 939, sala 1, 2º andar, no Centro

Sede fica na Av. São Miguel, 939, sala 1, 2º andar, no Centro

Acreditando fielmente na valorização da vida, além da doença, as assistentes sociais Luciana Lemos Desbesel e Cíntia Soares Consul idealizaram, desde março deste ano, o Instituto Olívia Fischer, um espaço dedicado ao atendimento de pacientes oncológicos e familiares cuidadores.

Inaugurado oficialmente na segunda-feira (25), o espaço foi criado com o objetivo de propiciar momentos de descontração, acolhimento e fortalecimento de vínculos familiares muitas vezes fragilizados ou rompidos, de forma leve, descontraída e lúdica. “Queremos que os pacientes e familiares sintam-se acolhidos, reconhecidos”, destaca Luciana, contando que o trabalho da instituição está à disposição de pessoas de todas as idades.

Desejando fazer a diferença na vida das pessoas, o grupo de trabalho se propôs a uma missão, missão esta visível a todos que ingressarem no local: “Acolher pessoas com diagnóstico de câncer e seus familiares cuidadores, por meio de projetos que incentivem o reconhecimento de potencialidades e a garantia de direitos, para o enfrentamento das vulnerabilidades que a doença impõe”. Reforçando a missão do grupo, que não tem qualquer ligação política ou religiosa, Luciana comenta que o foco do trabalho é a saúde mental dos pacientes e familiares. “Nosso desejo é ajudá-los para que enfrentem este momento da maneira mais leve possível; é encorajá-los. Estão enfrentando um problema, sim, mas precisamos mostrar que eles ainda têm um mundo para serem felizes”, completa.

 

Como acessar o serviço

Para acessar os serviços ofertados pelo instituto, a pessoa pode ser encaminhada por algum outro serviço social ou buscar atendimento diretamente na sede. Inicialmente, os pacientes são atendidos pelas assistentes sociais. A partir dali, elas identificam as necessidades de cada pessoa e então encaminham para as demais atividades.

Na sede, inicialmente são ofertados serviços de psicologia, nutrição, serviço social, pilates, musicoterapia e também grupos de apoio a pacientes, cuidadores e a pessoas em luto. A equipe de profissionais é formada pelas assistentes sociais Luciana Lemos Desbesel e Cíntia Soares Consul, o advogado Ernani Desbesel, a fisioterapeuta Carol Dalcin, o músico Jonas Conte Martini, a nutricionista Lilian Pegorini, as psicólogas Angela Morcelli e Luana Meneses e as voluntária Lívia Lemos Desbesel e Luíza Lemos Desbesel.

 

Como surgiu

A ideia de criar o Instituto Olívia Fischer nasceu em março, mesmo mês em que saiu do papel. Luciana é voluntária da ONG Doutorzinhos, grupo que, vestido de palhaço, leva alegria a pacientes oncológicos a hospitais do Estado. Atuando dentro do Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, ela conheceu a Cíntia, que fazia Residência Profissional na casa de saúde.

Entre uma conversa e outra, somado ao desejo de fazer o bem, elas idealizaram a instituição. Moradoras de Dois Irmãos, identificaram que havia demanda na cidade e região, decidindo, então, instalar a sede no município. Apoiadas pelo advogado Ernani Desbesel, marido de Luciana, elas oficialmente iniciaram esta história. Em julho, a sede começava a ganhar forma, a partir do olhar sensível da arquiteta Glaucia Deimling. 

 

O espaço

Com um espaço amplo de recepção, a instituição também conta com salas para atendimento exclusivo e uma sala para atividades em grupo. A mistura de cores transmite leveza e alegria, tornando o ambiente, de fato, acolhedor. Nesta primeira semana, o local está aberto à visitação, para que a comunidade dois-irmonense conheça e prestigie o novo serviço. O horário é das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.

 

Quem foi Olívia Fischer

Olívia Fischer era a mãe de Ernani Desbesel, um dos fundadores da instituição. Ela nasceu em 10 de outubro de 1929. Falecida há mais de 30 anos, deixou um legado de força e perseverança a toda a família.

Em 1979, foi diagnosticada com câncer de colo do útero. Apesar do medo inicial, sempre priorizou saber a verdade sobre a doença e o tratamento, a fim de que olhasse de frente para a questão e, então, lutasse para vencer essa etapa. Lutou bravamente contra a doença durante seis anos. “Ela sempre foi muito resiliente, enfrentou a doença com bravura”, destacou Luciana, contando que a sogra era uma pessoa extremamente acolhedora e dedicada à família.

 

Mais informações

Mais informações sobre a instituição podem ser conferidas no Facebook e Instagram (@institutooliviafischer), no LinkedIn, através do e-mail contato@institutooliviafischer, no site www.institutooliviafischer.com.br ou através do WhatsApp (51) 2160-4224.


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