
Morro Reuter teve que cancelar eventos importantes em função da pandemia
Assim como Dois Irmãos, Morro Reuter também se viu obrigado a cancelar eventos e a readequar suas ações na área de turismo. A pandemia do coronavírus afetou setores importantes da economia local e a expectativa é que os últimos meses deste ano reservem boas notícias no planejamento para 2021.
Até aqui, os eventos já cancelados foram: Festa dos 28 anos de Emancipação e Arte na Praça, 2ª ECOFEST de Morro Reuter, 4º Café da Colônia e Arte na Praça e Festa do Colono, que aconteceria no próximo fim de semana na localidade de Walachai. “Todos os bailes de Kerbs e festas religiosas das comunidades também foram cancelados. Para as demais programações previstas, estamos no aguardo do protocolo e dos decretos estadual e municipal para decidir. Vale lembrar, ainda, que os campeonatos esportivos também estão suspensos até a liberação por parte do Estado”, comenta Sônia Feldmann, secretária municipal de Indústria, Comércio, Agricultura, Turismo e Desporto.
Sem poder realizar atrações culturais e festivas, o desenvolvimento da economia local fica comprometido. “O impacto é significativo, visto que o objetivo destes eventos é produzir aqui e vender e valorizar nossos produtos, nossa arte, nossa cultura, o comércio local, a agricultura familiar e a agroindústria, fortalecendo nossos produtores, nosso comércio, nossa indústria e nossos atelieres de arte”, diz Sônia. “Os eventos trazem muitos turistas e visitantes, o que faz com que as pessoas circulem pela cidade visitando pontos turísticos, estabelecimentos comerciais e artesanais, desfrutando dos restaurantes e cafés, dando vida e significado para nossos empreendedores”, acrescenta.
SETORES MAIS ATINGIDOS
Em meio ao momento crítico de parada, a secretária entende que é preciso se reinventar, refletir e reestruturar conceitos e práticas cotidianas. “A área do turismo está sendo muito afetada, pois turismo acontece com pessoas, com giro econômico, com lazer, bem-estar, diversão, eventos, passeios, hospedagem e estudos, o que não está acontecendo. Todos os setores vêm sofrendo, mas considero o comércio, as artes e a área da gastronomia as mais afetadas. O fluxo de pessoas visitando e prestigiando nossos estabelecimentos reduziu entre 65% e 70%, o que compromete economicamente a todos”, analisa.
ESPERANÇA DE DIAS MELHORES
Por enquanto, não há como ter um planejamento a longo o prazo. O Rio Grande do Sul vive talvez o período mais delicado da pandemia. Mesmo assim, a esperança é de que tudo vai passar e aos poucos a economia voltará a se movimentar com intensidade. “Esperamos poder finalizar o ano com atividades, mesmo que diferenciadas. Que possamos confraternizar e comemorar um Natal cheio de vida, de esperança e realização. Desde o início da pandemia, o planejamento das atividades ligadas à secretaria vem sendo alteradas conforme a atualização de protocolos e decretos”, conclui Sônia.