Fonte: GZH
A temporada 2020/2021 registra o maior número de mortes por afogamento em quatro anos em áreas cobertas por guarda-vidas no Rio Grande do Sul. Foram sete vítimas, sendo seis em municípios do Litoral Norte e uma no Litoral Sul. É a maior quantidade da década, se igualando às temporadas 2014/2015 e 2016/2017. Na temporada passada, duas pessoas morreram afogadas durante a Operação Verão.
Em relação a salvamentos, os bombeiros já ultrapassaram em 67% o total da temporada passada. Foram 617 até o momento, contra 369 na temporada 2019/2020. Capão da Canoa, com 104, Torres, com 81, e Arroio do Sal, com 48, são as praias com o maior número de resgates de pessoas no mar.
— Percebemos que mudou o comportamento do veranista neste ano, talvez por causa da pandemia. As pessoas estão aproveitando mais na beira da praia. E mais nos finais de semana. Esse banhista acaba tendo um comportamento mais exagerado. Não se importa com as condições do mar, tem resistência aos alertas dos guarda-vidas — diz o chefe de operações do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, major Isandré Antunes.
Em relação lesões por água-viva, houve redução de 78%, de 93.360 para 20.237 nesta temporada. O levantamento do Corpo de Bombeiros Militar vai de 19 de dezembro, quando começa a Operação Verão dos órgãos de segurança, até 15 de fevereiro. O reforço de efetivo no Litoral vai até 28 de fevereiro.