
Não se cale, denuncie a violência contra a mulher!
A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, realizada anualmente entre os dias 25 de novembro e 10 de dezembro, neste ano não terá programação por conta da pandemia de Covid-19. A iniciativa luta pela erradicação de todas as formas de violência contra as mulheres, promovendo sensibilização sobre a violência baseada no gênero e convocando a todos a se comprometerem com a questão.
Segundo Ivete Rambo, responsável pela Coordenadoria da Mulher em Dois Irmãos, o município oferece uma rede de apoio às mulheres vítimas de violência. “Neste ano, devido à atual situação, não iremos promover nossa programação presencial para dialogar com a comunidade, mas preparamos um material de conscientização e locais de atendimento”, diz ela.
Exemplos de formas de violência
– Física: tapas, empurrões, socos, mordidas.
– Moral: uso de palavras ofensivas, proibições de estudar, trabalhar, se expressar, proibição de uso de redes sociais.
– Psicológica: ameaça, constrangimento, humilhação, isolamento, vigilância, perseguição, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir.
– Sexual: intimidação para manter contato e/ou relação sexual, ameaça, coação ou uso da força, impedir de usar qualquer método contraceptivo.
– Patrimonial: roubo, recusa de pagar pensão alimentícia ou de não participar nos gastos do núcleo familiar, destruição de bens, retenção de salário.
Onde buscar ajuda em Dois Irmãos
– Coordenadoria da Mulher: (51) 3564- 8875
– CREAS: (51) 3564-8876
– Unidades Básicas de Saúde (nos bairros) e Urgência e Emergência 24h
– Brigada Militar: 190
– Delegacia de Polícia: (51) 3564-1190
– Defensoria Pública: (51) 3564-3250
– Central de Atendimento à Mulher: 180
Será que sou vítima de violência doméstica?
Se você se identificar com algum comportamento abaixo, pode estar sofrendo violência doméstica, principalmente se houver o intuito de controlar, exercer domínio e sensação de anulação sobre você:
– Ter medo do temperamento da pessoa e da forma como ela possa reagir.
– Sentir que está sob ameaça, ainda que implícita, o que inibe de se comportar como seria a sua forma comum de fazer.
– Inibir-se de estar com amigos, família ou outras pessoas, por medo da forma como a outra pessoa reagirá.
– Ser forçada a manter estilos de comportamentos que vão contra a sua maneira de ser, de forma a evitar conflitos com a outra pessoa.
– Sentir-se pressionada a justificar tudo o que faz porque a outra pessoa deseja ter controle constante sobre si.
– Pedir autorização para questões que sente que deveria ter independência de poder fazer, por medo generalizado da outra pessoa.
– Você é responsável por sua vida e ninguém deve interferir em suas decisões. Busque o amor em você mesmo! Não se cale, denuncie a violência contra a mulher!