Maior crocodilo do mundo em cativeiro deve viver mais de 120 anos

29/06/2023
Fonte: Galileu / Fotos: Divulgação

Fonte: Galileu / Fotos: Divulgação

A Austrália é conhecida por ser o lar de animais exóticos. O local abriga desde aranhas gigantes até répteis únicos – e também é o lar do maior crocodilo do mundo, que vive em cativeiro. O animal mede 5,5 metros e está no Marineland Crocodile Park em Green Island. Além de ser um recordista reconhecido pelo Guinness World Records, ele também superou as expectativas de vida.

Uma recente avaliação de saúde constatou que Cassius, que completou 120 anos, irá viver muito mais. Os especialistas que realizaram o check-up anual do réptil disseram, em entrevista ao portal Live Science, que o crocodilo centenário permanece feliz e saudável e não há nenhuma razão para acreditar que ele não viverá nos próximos anos. Adam Rosenblatt, professor assistente de biologia na Universidade do Norte da Flórida, nos Estados Unidos, explica que não se sabe ao certo quanto tempo os crocodilos de água salgada (Crocodylus porosus) podem viver, mas eles podem morrer de velhice.

Contudo, esses animais só conseguem atingir uma idade mais longeva quando estão em cativeiro; na natureza, a expectativa de vida é de 70 anos. Cassius é uma grande surpresa, uma vez que já ultrapassou a faixa dos 120 anos e segue contando.

 

Réptil centenário

O gigante foi capturado em 1984 no Rio Finis, em uma fazenda de gado no território do Norte da Austrália. Ele colocava medo em todas as outras criaturas que viviam por perto e atacava o gado na região. Ele também era conhecido por atacar barcos e morder motores de popa. Acredita-se que quanto ele foi capturado já havia vivido uns bons 80 anos. Desde seu resgate, Cassius permanece no parque de crocodilos.

Devido ao seu tempo de vida na natureza, o crocodilo coleciona algumas cicatrizes. Os pesquisadores observaram que o animal fica nervoso quando os tratadores usam máquinas no parque, o que pode resultar de um trauma que ele sofreu durante seu tempo na selva. Outro ponto observado é que o gigante não tem um pedaço do nariz, provável resultado de brigas com as hélices dos motores.

Os crocodilos têm uma boca extremamente sensível e Cassius pode ser mais delicado do que a maioria. “As escamas na frente de sua boca são sobre receptores de pressão”, diz Sally Isberg, diretora administrativa do Centro de Pesquisa de Crocodilos. “Talvez aqueles motores de barco criassem uma vibração extra que o irritou bastante. Quando um crocodilo fica irritado com alguma coisa, a única maneira de expressar essa irritação é mordendo”, explica.

Apesar desses momentos difíceis, hoje o animal vive bem e saudável. No próximo ano, mais exames serão feitos para acompanhar sua saúde. As avaliações normalmente são feitas por meio de observação para evitar causar estresse ao animal. O estresse pode desencadear uma reação de luta ou fuga que pode prejudicar o bem-estar do réptil.

Nesse período, os tratadores garantirão que Cassius receba luz solar suficiente para se manter saudável, limpando a copa das árvores sobre seu cercado. “Um crocodilo livre de estresse geralmente se cura de quaisquer ferimentos e fica livre de doenças, pois tem um sistema imunológico mais forte do que os crocodilos estressados”, afirma Toody Scott, criador de crocodilos no parque.


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