(Fotos: Mauro Stoffel)
Principal expressão do relacionamento com o associado, o calendário de assembleias da Sicredi Pioneira em 2024 se encerrou. Os encontros, que começaram em fevereiro, trouxeram definições quanto ao encaminhamento dos resultados de 2023. Por meio de votação, ficou definido que R$ 2,8 milhões serão repassados ao Fundo Social, programa da cooperativa voltado a projetos de entidades sem fins lucrativos nas áreas de educação, cultura e esporte inclusivo.
De acordo com a escolha dos votantes, outros R$ 8.701.198,67 serão encaminhados para o Fundo Educacional, que contempla ações educativas da Pioneira. R$ 17.507.100,13 voltam para distribuição às contas dos associados, conforme sua participação nos resultados, além dos R$ 31,3 milhões que já foram creditados em dezembro de 2023. No total, 18 mil pessoas participaram dos 39 encontros em toda a área de atuação da Pioneira, que compreende 21 municípios. “O formato presencial está novamente consolidado. Ficamos contentes com muitas comunidades que bateram recorde de participação, chegando antes, conversando, dando sugestões, elogiando os colaboradores e falando da relevância que a cooperativa tem nas suas vidas e nos seus negócios. A expectativa é que isso cresça ainda mais nos próximos anos”, avalia Tiago Schmidt, presidente do Conselho de Administração da Sicredi Pioneira.
Riqueza gerada
Dado apresentado nas assembleias, a riqueza gerada representa a economia que o associado tem por realizar seus negócios com a cooperativa. O valor é obtido a partir da comparação entre as taxas e tarifas da Sicredi Pioneira e os outros custos médios praticados pelos bancos. Em 2023, os associados da Sicredi Pioneira economizaram um total de R$ 186.937.342,58, valor que continuou em circulação na economia local.
Na avaliação do presidente, a grande entrega das assembleias fica não apenas na prestação de contas e aprovação dos valores que serão repassados, mas na mensagem do verdadeiro impacto que a cooperativa gera. “Não é só resultado econômico, mas investimento social e riqueza gerada por meio da economia que os sócios têm ao realizarem suas movimentações financeiras com a cooperativa. É muita coisa e precisamos compreender e valorizar cada vez mais esse resultado”, explica.
Participação ao longo do ano
Apesar de ser o ponto máximo do relacionamento entre associado e cooperativa, a assembleia não é a única forma de participação. Segundo Schmidt, este é um espaço formal de encontro dos sócios para prestação de contas e para dar transparência a tudo que acontece na cooperativa. “No entanto, a participação não se encerra agora. Continua durante todo o ano pelos canais de comunicação; pelo relacionamento com os gerentes; pela participação nos encontros de educação financeira, assessoria empresarial, sucessão rural familiar; pelas reuniões nas agências e nas comunidades e pelos eventos promovidos e apoiados. Participar é muito importante e, quando o associado chegar na assembleia, se sentirá ainda mais seguro para a votação das pautas que serão abordadas”, reforça.
