Germano Grings, presidente e CEO do grupo (Fotos: Divulgação)

Em um evento na noite de quinta-feira (10), o Grupo GG10, de Dois Irmãos, apresentou sua mais nova empresa, a G-Haus, voltada para o varejo de material de construção e ferramentas. Segundo o presidente e CEO, Germano Grings, tanto a G-Haus como a GG 10 são frutos de um sonho antigo que aos poucos vai se tornando realidade.

– Desde o início, o Grupo GG10 está sendo planejado e organizado para a realização desse projeto – e de outros também. Na verdade, esse é um projeto que tem mais de 30 anos de idade. Temos visão, inquietação e experiência no mercado de construção e ferramentas. Eu, particularmente, estou há mais de 40 anos vivendo essa realidade. Mas, por outro lado, a gente é extremamente atualizado. A gente não abre mão de tecnologia. Só experiência não basta: experiência precisa de juventude, de sangue novo, de ideias novas – afirmou.

A G-Haus abrirá sua primeira loja em Caxias do Sul, na Serra, e, segundo Germano, está preparada para ser referência no país. 

– Um dos motivos é porque somos extremamente conhecedores deste mercado, e porque montamos um time de profissionais apaixonados pelo ramo de ferramentas e construção, em todas as áreas da empresa. Nós acreditamos que existe um espaço no mercado de home center do Brasil para realizar os desejos do público de forma ideal e com confiança. A gente está preparando um varejo de material de construção e ferramentas que nós todos vamos ter muito orgulho de fazer parte. Nós não temos medo, a gente não quer fazer construção só para casa de boneca; a gente quer brigar grande nesse mercado. A gente fala em distribuição, a gente fala em uma série de coisas que me parecem que faltam no varejo.

O objetivo principal é facilitar a vida do cliente.

– Hoje, qualquer um que fala de construção sente um arrepio na espinha. A gente quer tornar isso mais fácil, e nós vamos fazer. Vamos receber nossos clientes em um lugar amplo, prático e confortável, com a seleção dos melhores produtos, insumos e ferramentas para a obra toda ou um pequeno conserto: da resistência de um alicerce sólido à leveza de um jardim, do material básico ao último lançamento. Nossa proposta é ter estoque completo – destacou o CEO.

A G-Haus também pretende ter a melhor logística no setor de material de construção.

– Nosso público-alvo são consumidores em geral, profissionais especialistas, do pequeno ao grande porte, da maior construtora ao menor pedreiro. Para arquitetos e designers, vamos ter uma linha muito alinhada aos melhores conceitos, principalmente na área de acabamentos, pisos e azulejos. A G-Haus vai ter, nesta primeira onda, seis verticais: máquinas e ferramentas elétricas, a gasolina e a bateria; ferramentas manuais, ferragens e EPIs (equipamentos de proteção individual); material elétrico e hidráulico; pisos, azulejos, louças e metais; produtos básicos para construção; tintas e produtos químicos. Na segunda onda, que vem em breve, vamos abrir mais quatro – anunciou Germano.

Lideranças da G-Haus

Por fim, ele apresentou as lideranças da equipe da G-Haus: Carlos Kranz, diretor comercial; Fabiano Bender, gerente de compras; Caroline Veadrigo, coordenadora de compras de ferramentas e máquinas elétricas, a bateria e gasolina; Márcio Vieira, coordenador de compras de ferragens, ferramentas manuais e EPIs; Anaí Grings, coordenadora de compras de pisos, azulejos, louças e metais; Fernando Schneider, coordenador de produtos básicos, ferros ferrosos e não ferrosos, cimento, argamassas, tintas e químicos; Paulo Schons, coordenador de compras de material elétrico e hidráulico; e Flávio Pereira, coordenador de compras de produtos sob encomenda.

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História da GG10

Antes da apresentação da G-Haus, Germano falou um pouco da sua história e das empresas que hoje formam o Grupo GG10.

– Qualquer um de nós tem uma história bonita de vida, qualquer um de nós escreve a sua história. Particularmente, tenho ainda muito para escrever, e a gente está apenas começando. Com a minha saída do Grupo Herval (2019), a gente teve muitos desafios, pois ser empreendedor no Brasil não é tarefa fácil. Mas não tem nada que nos dê – ao menos a mim – mais prazer do que empreender e ver as coisas acontecendo – declarou.

Hoje, o grupo conta com cinco empresas: LF Máquinas e Ferramentas, Duncan Pneus, 2G Imóveis, GRS Tecnologia e Parque 7 Amigos.

– Em três anos, em plena pandemia, tornamos nossos negócios três vezes maiores. Se continuarmos nesses ritmo, em breve a gente vai estar no nosso primeiro bilhão. Quem me conhece, sabe que eu tenho um sonho, um projeto de vida. Aos 65 anos, quando eu me aposentar, queria estar faturando R$ 10 bilhões. A brincadeira que eu faço é que deixei três lá atrás e faltam sete; então nos ajudem, pois não é tão fácil assim. Mas eu ainda pretendo, até os 65 anos, estar com esses 7 na mão. Esse número se deve a pessoas que já fazem parte da história da GG10 e que estão representadas neste evento, espalhadas entre vocês. Gostaria de expressar meu agradecimento a todos vocês e dedicar uma salva de palmas a essas pessoas que trabalham conosco.

Um pouco de cada empresa, nas palavras de Germano:

– A LF tem quatro unidades em três estados, é um dos maiores distribuidores MRO (Manutenção, Reparo e Operação) do Brasil. Desde que compramos essa unidade em 2008, já multiplicamos seu faturamento em dez vezes. Se fizermos o mesmo nos próximos dez anos, seremos o maior distribuidor MRO do Brasil.

– A Duncan tem três CDs (Centros de Distribuição): um aqui, outro em Santa Catarina (hoje nosso principal) e um no Paraná. É um dos grandes importadores de pneus do Brasil, devendo chegar muito próximo à marca de 400 mil pneus vendidos esse ano, e atua em todo o território nacional.

– Não poderia não citar o nosso e-commerce, tanto da LF quanto da Duncan, que é GPneus: vem crescendo significativamente e já significa mais de 10% de todo faturamento do grupo.

– Temos também a empresa imobiliária, a 2G, que possui diversos imóveis muito bem localizados. Temos a GRS Tecnologia, uma startup que vem pedindo passagem. Hoje ela conta com três sistemas consistentes; muito desses sistemas têm a ver com a minha experiência de gestão. E, por fim, o Parque 7 Amigos, que é mais a nossa Associação dos Funcionários.