Guaraná ajuda a combater envelhecimento, dizem pesquisadores

06/12/2022
Fonte: g1 Agro

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No idioma Sateré-Mawé, o nome dele era “Waraná”, bebida usada em rituais e um símbolo de conhecimento. O guaraná é um fruto da Amazônia brasileira, famoso por fornecer energia. Mas os benefícios da bebida vão muito além disso.

O podcast “De onde vem o que eu como” ouviu os pesquisadores André Atroch, da Embrapa, e Elizabeth Torres, da USP, sobre as vantagens que o consumo do guaraná pode trazer para a saúde. E não, não estamos falando do refrigerante.

 

Consumo de guaraná previne doenças

A pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo), Elizabeth Torres, detalha que o consumo de guaraná em pó, diluído em água, diminui o risco de diabetes tipo 2, além de atuar como anti-inflamatório e antioxidante (combate o envelhecimento das células). “O guaraná atua para deixar o organismo em equilíbrio, sem estresse, e isso pode levar a uma diminuição do risco de câncer”, completa.

A pesquisadora conta que uma colher de sopa de guaraná por dia já é suficiente para trazer benefícios à saúde (desde que não haja nenhuma contraindicação médica). Ela conduz pesquisas sobre o guaraná na Faculdade de Saúde Pública da USP. Em um dos estudos, os participantes consumiram três gramas de guaraná em pó por dia, diluído em água, por 15 dias. O resultado foi uma diminuição do colesterol ruim e um aumento do colesterol bom. “O guaraná tem um papel muito importante para a saúde humana”, destaca Elizabeth.

 

Bebida tem mais cafeína que o café

“É uma planta espetacular”, resume o pesquisador da Embrapa, André Atroch, que estuda o guaraná há 20 anos. Segundo o pesquisador, o teor de cafeína no guaraná varia entre 4 e 7%, enquanto no café, esse índice fica entre 1,5 e 2%. É daí que vem o potencial energético da bebida.

Ele explica que existem tipos de guaraná com maiores concentrações de cafeína, enquanto outras têm teor maior de antioxidantes. Também há variedades em que as quantidades dessas substâncias são mais equilibradas. Hoje, Atroch conta que 90% do guaraná brasileiro fica no mercado interno. Metade da produção vai para a indústria de refrigerantes. O restante é destinado à fabricação de energéticos, xaropes, pó e bastão de guaraná. “10% do fruto é exportado para nichos de mercado”, conclui.


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