Pouca chuva e muito calor devem marcar o mês de fevereiro no RS

01/02/2023
Fonte: GZH / Foto: Octacílio Freitas Dias

Fonte: GZH / Foto: Octacílio Freitas Dias

Para quem estava torcendo por um fevereiro diferente, com redução da estiagem, a notícia não é das melhores. Já para os veranistas, é a previsão mais esperada. O mês que iniciou nesta quarta-feira (1º) deverá ter no Rio Grande do Sul tempo similar ao registrado em janeiro, ou seja, muito calor e pouca chuva. Em fevereiro, o Estado continuará enfrentando temperatura alta e problemas com estiagem. 

Segundo a Climatempo, fevereiro não será mais quente do que janeiro, mas os termômetros continuarão marcando temperatura acima dos 30°C. A maioria das regiões do Estado registrará temperatura acima da média para o mês, principalmente a Fronteira Oeste, Centro e Litoral Norte. Em Porto Alegre, que também terá dias mais quentes em comparação com outros anos, a temperatura máxima média para o mês de fevereiro é de 30,5°C.

Quando a temperatura fica 3°C ou 4°C acima da média por alguns dias consecutivos, como deve ocorrer no mês que se inicia, caracteriza-se uma onda de calor. Em janeiro, o Rio Grande do Sul teve três períodos considerados desta forma. Na última semana de janeiro, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta sobre a onda de calor, Porto Alegre teve o dia mais quente do ano, registrando 37,9°C. Em fevereiro, o Estado deve enfrentar novas ondas de calor.

 

Estiagem deve piorar na segunda quinzena

A previsão de chuva para o próximo mês segue insuficiente. Em fevereiro, o volume deve continuar abaixo da média na maior parte do Estado. Já no Litoral Norte, Região Metropolitana e Noroeste, a chuva pode ser acima da média, uma vez que essas regiões recebem influência do oceano. Segundo a Climatempo, a maior parte da chuva será na primeira quinzena do mês, com perfil de temporal de verão. A segunda quinzena de fevereiro deverá ser mais quente e seca. 

– Como será um mês com pouquíssima chuva, a estiagem irá continuar. Essa condição de pouca chuva acontece porque os sistemas não conseguem avançar para o Interior, por causa da influência do La Niña. Mesmo em processo de enfraquecimento do fenômeno, que já dura três anos, o fluxo de umidade que vem da Floresta Amazônica não chega no Rio Grande do Sul – explica a meteorologista da Climatempo Carine Gama. 


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